quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Pão Assado


A verdade surgiu de uma vez!
Não esperou nem um dia a mais.
Não deixou nem ele saber do que era capaz.
E anunciou sua honestidade com rigidez.

Bateu com tanta força que anestesiou.
Deixou tonto até a pilastra mais profunda
Respira fundo, lá vem a lágrima, pé na bunda.
Trouxe na costas mais peso do que levou.

E é assim, nessa "carcunda" enrijecida
Que a ferida começou a supurar.
Medicamento, tratamento, desfalecida...

Vou olhar o alto, o céu, não vou baixar
A guarda das lutas do passado.
Tudo ensina, até mesmo o pão assado.