terça-feira, 23 de novembro de 2010

Quando o corpo fala tudo o cérebro não diz nada!



Quando o corpo fala tudo
O cérebro não diz nada.
E o contorno se torna obscuro
De coisas que não acrescentam a alma.
Tem gente preocupada com isso
Em fazer o corpo dizer.
Esquece que o corpo falando
É sinal que o cérebro não diz nada.

Se a silhueta desestrutura,
As ideias é que abalam.
Não a nada pior do que mulher burra
De cabeça esvaziada.
Com beleza de carne nua
De tristeza quando falada.
Esquece que o corpo falando
É sinal que o cérebro não diz nada.

Mas os olhos é quem são enganados
Com essa tal "perfeição",
De mulher que não sabe de nada
Por ter um corpo a lá violão.
Pensam que conquistam o mundo
E nisso sempre pensarão.
Esquece que o corpo falando
É sinal que o cérebro não diz nada.

Vou parar por aqui
Pra depois não ser hipócrita.
Por que todo mundo sabe
Que pra homem beleza importa
E que muitas vezes por preguiça
Escolhemos o que nos bate a porta.
E esquecemos que o corpo falando
É sinal que o cérebro não diz nada

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Como eu posso?

  
E como eu posso deixar você
Se me apontas esse olhar
Que faz minha alma estremecer
E faz minha boca silenciar.
É a mais singela demonstração
Do afeto que tens a me dar
Como é que eu deixo você ir
Prefiro mais poder ficar.

Quase cometo o disparato
De vê-la dar-me um adeus
Se eu a perco, entrego aos braços
De outro que não seja eu.
Será loucura minha sim
Perder alguém com seus traços
Mulher igual a minha não
Existe aqui nem no espaço.

Quando a beijo vejo até
O que a ciência não descobriu
São sensações ou será fé
De que o amor me atingiu?
Não vou perder meu tempo aqui
Tentando achar explicação
O meu amor está ali
Preciso dar-lhe atenção.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Esses sentimentos...


No estômago agitado sinto a tristeza chegar.
Vai e vem, vai e vem de incertezas a me machucar.
E estrondos mentais surgem de desesperos
Um aguaceiro parece querer chegar aos olhos.

E eu que sou aflito por natureza
Esqueço a esperteza de fugir desses sentimentos
De tormentos injustos, de palavras avulsos
Que doem mais do que eu precisava.

Sinto culpa pelo que não fiz
E dor por não ter feito.
Um prisioneiro fadado a estar limitado
Carregando o fardo que não deveria ser seu.

Cada esforço parece ser um descaso
O descuido se tornou fato
E eu que sou aflito por natureza
Esqueço a esperteza de fugir desses sentimentos.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Tato demais...


Não me trate como oco
Corpo é tato demais 
Mais do que isso sou alma
Calma que te empresta a paz.
Pois corpo sem alma
É palco sem banda
Atracão que não está em cartaz.