quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Oh deus...

A sistemática dos teus gestos desestrutura bases de concreto.
Fazem monumentos se tornarem castelos de areia.
Os teus passos estremecem toda terra
E os teus encantos calam todos os argumentos.

O som que saí pela tua boca
Já tira a roupa de quem te admira.
Tua cintura é um objeto hipnótico
Desses que a gente faz com a cabeça oca.

Essa inerência de desejos a flor da pele
São as respostas das dúvidas da humanidade
Que te pergunta como sois tão linda
Acreditando numa fatalidade.

Quando me olhas tiras o sorriso
Que indico ser minha condenação
E o teu sorriso quando a mim aponta
É frase pronta que cala a opinião.

Nas tuas coxas sou um servo apenas
Das tuas ternas vontades escusas
Que nas escuras meu coração acena
Pra te pedir que te retires a blusa.

Esse teu templo que chamam de corpo
É o meu consolo em noites de solidão
É o banho quente relaxante
A força ardente de ontem e antes.

Espero que te enxergues nessas linhas
Que eu te escrevo sem que tu as saibas
Pra te dizer os devaneios que tenho
Que a beleza desse amor propaga!

Um comentário:

  1. 'Quando me olhas tiras o sorriso
    Que indico ser minha condenação
    E o teu sorriso quando a mim aponta
    É frase pronta que cala a opinião.'


    isso foi lindo.o.o

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