Engole-me como fazes a tudo que tocas.
E expulsa de mim tudo aquilo que te enojas.
Me prive dos desejos mais simples
E me acorrente as suas teses infames.
Faça do "teu mundo" o que quiseres.
E atormentes com rigor os que te desprezam.
Ensina-lhes a lição que os pais não deram.
Exclua os "teus vassalos" como a chicletes.
Que os "teus domínios" sejam só para o teu deleite,
E que o teu sustento venha ser indivisível.
Que seja escura a tua trama "invisível",
Pra que o povo não conheça tua coroa de enfeite.
Que os "seres reles" se tropecem uns nos outros.
Que a vida deles valham menos que o respeito.
Pra administrares o povo com o teu despeito
E que a necessidade seja trocada por alguns votos.
Que o dinheiro percorra nas tuas veias.
Que esse desejo te atormente como um vício
Por que nesse mundo tudo isso é propício...
Fazer o outro ser pior por não ter "meias".
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