sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Teu feitio.
Nesse teu colo faço ninho
Carinho pra gente deitar.
Só pra provar que está quentinho
Vinho doce de degustar.
Meu sono agora é calmaria
Traria paz, se sempre presente.
Tua ausência causa taquicardia.
Fatia do tempo. Infelizmente.
Na tua partida me angustio.
E um fio me traz lembrança sem tamanho.
Pois és alegria. Teu feitio.
Confio o prazer no teu encanto.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Desconfiado.
Amar. Essa necessidade conflitante
Que exerce sobre nós força ultrajante
E que nada faz cessar o seu desejo.
Amor. Sensação exagerada
Que faz a vida correr apressada
Mesmo a gente querendo o tempo parar.
Dúvida. A traidora de qualquer emoção.
Traz o tormento dizendo que não há devolução
E a gente arremete num puro extinto de defesa.
Adeus. O desossar da imortalidade
Fazendo nascer a descredibilidade
Deixando de resto apenas o medo.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
É a vida.
Quando se vê uma porta fechada
É a vida, de forma apressada
Mandando a gente olhar pra outro lugar
Ensinando que "do lado" tem o que mostrar.
Quando tudo estiver dando errado
É a vida, com seu jeito esparramado
Dizendo que faltou "planejamento"
Ou que é preciso mais engajamento.
Quando seus amigos são só críticas
É a vida, cheia de "pragmáticas"
Dando uma tapa na tua cara
Te implorando pra tirar a máscara.
Samba apocalíptico.
A um ano atrás eu perdi as esperanças e aqui estou eu, vivo!
Sonhei que sol não queimaria
Ardia, ardia, ardia.
Sonhei que o mar voltava a sua calmaria
A vida, a vida, a vida.
As sementes que eu plantei não vingaram;
Os tiros que dei não acertaram ninguém, mas...
A um ano atrás eu perdi as esperanças e aqui estou eu, vivo!
Sonhei que o amor voltava a minha vida
Ardia, ardia, ardia
Sonhei que a paz chegava a minha vista
Há vida, há vida, há vida.
As sementes que eu plantei não vingaram;
Os tiros que dei não acertaram ninguém, mas...
A um ano atrás eu perdi as esperanças e aqui estou eu, vivo!
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
E você egoísta.
Pode ir! Se for pra ser assim
E pode deixar que sei cuidar de mim.
Essa sua intenção de só depender
Eu não aceito mais. Aprenda a viver.
Te entreguei a paz que você fez de dor
Eu fui o teu Cristo, dando a salvação
Fui a luz da lua na tua escuridão
E você, egoísta, me deixou sem cor.
Pode ir! Se for pra ser assim
E pode deixar que sei cuidar de mim.
Essa sua intenção de só depender
Eu não aceito mais. Aprenda a viver.
O que você quer que eu já não te dei?
Te dei meu amor pra você superar
Dei dedicação pra te comprovar
E você, egoísta... Não perdoarei!
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
O ex-cafajeste.
Não é só olhar.
Essa não é a questão.
Preciso controlar
Essa minha "animação".
O certo é se conter,
Deixar de procurar.
Porque se ela ver
Eu vou a magoar.
Me diga você se não é assim
Ter que repreender o desejo de ir
Mas pelo meu amor, que está a me esperar
Fico só de longe com o meu olhar.
Eu tenho respeito.
Não sou um animal.
Sei o que é direito
E o que é imoral.
O meu passado é tenso
E eu sei muito bem
Mas um amor intenso
Não perco por ninguém.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Se enterrando...
Eu só queria saber o porque dessa amargura.
Parece até que sentes prazer em destila-la.
Se percebe, na tua voz, o gosto de expressa-la
E feres até a quem te quer bem. Coisa tua.
Fazes isso desmedidamente.
E não percebes que tal coisa se doa aos inimigos.
Que os que estão ao teu lado fogem rapidamente
Pois não se aguenta ouvir tanta lamuria. Amigos?
São esses que ousas desafiar com tortura?
São os que suportam tuas críticas sem fim?
Pra mim esses são os tolos que caem na tua "fofura".
Coisa muito indigna para mim!
Eu tenho pra mim que vês como um cão.
Dás a entender que tua vida é sem cor.
Que nada que os outros fazem tem valor
E que tu deténs toda solução.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Corpos coerentes.
A carne parece viva.
Uma ferida aberta gritando
Como se o corpo estive queimando
E a gente não segurasse a saliva.
Os olhos ainda fechados
Madrugados e sonolentos
Fazem os sons dos talentos
Que juntos sabemos como executados.
São movimentos fortes
Respiração dificultosa
Dessas que são gostosas
E fazem bem. Coerentes.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Uma "onça"...
Ele me toma com uma confiança
Que a gente expressa até o que não quer.
Ele me leva como à quem dança
E faz de mim a sua mulher.
Na sua força encontro a segurança.
E sinto nele que não sou qualquer.
Que sou querida, mas sei ser uma onça
Naqueles braços eu sou sua fé.
A boca dele vem queimando tudo
E a sua língua é o poder à mão.
Sou torneada bem ali no centro
Bem encaixada não lhe deixo em vão.
Sou sua escrava e ele é sortudo
Pois não permito homem dominar
Se eu me entrego é porque estou desarmada.
E quero ver o seu amor entrar.
Ele é a água que sacia a sede.
Até parece usar telepatia
O cóccix treme e a dor se despede.
Invade a alma, a pele e trás magia.
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