Uma tristeza adormece no peito.
E parece desejar morar.
Invade entranhas de certo jeito.
Parece fuga que não vai escapar.
Uma tormenta controlada,
Mas não é com das de copo d'água.
Aquece o estômago e depois se espalha.
Quem dera fosse só fogo de palha.
Tanta angustia me dá até sono.
Eu desejo que o tempo passe.
Acordo as pressas. Meio conturbado.
Minh'alma grita como se pudesse.
Eu que achava que o copo sarasse
E cada virada seria uma luz...
Mas no caminho vejo mais um enlace.
É o consciente vomitando pus.
Às quatro e quarenta desejo a morte
E até ela vem rir de mim.
Fica zombado, pois não é meu fim.
Ali ardendo como se fosse um corte.
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