quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
"Eu era mais bonito quando era colorido..."
Cadê você?
Nunca quis tanto você de volta...
Bateu uma saudade que nem imaginava ainda estar aqui.
Suas palavras viam a boca como chuva.
Os trovões mais maravilhosos que já ouvi.
Era força, era intenso... E as palavras pulavam.
O menino pensando como homem
Faz um homem sonhar em ser menino.
E ai apareceu o sol. Quente, queimando, secando tudo...
Desidrato de você e resseco, murcho.
Pareço uma lembrança apenas.
Um brilho que acaba.
Um sorriso que se esconde... Sou eu agora!
Sem pretexto, sem texto, sem contexto.
Perambulando onde agora é caatinga. Onde o verde se tornou amarelo, marrom, laranja.
Eu era mais bonito quando era colorido...
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
O que não se derrete... Frio
Quando fecho os olhos é pra não ver seu dedo apontando pra minha ida;
Pra esquecer que eu só sinto dor, falta e medo.
Que cada amanhecer é mais torturante do que a própria vida
E se for pra ser assim que eu desista a qualquer preço.
Por que pedaços só quem merece é cachorro
Eu preciso ser inteiro, todo e em tudo.
Me torno fatia quando o desejo era ser completo
Esboço de tudo aquilo que eu não esqueço.
Me pergunto onde foi o acerto, por que só consigo ver o erro.
A luz me adormece e a escuridão me alivia.
Esse contraste é conciliante a essa dúvida que me agonia
Onde um pedaço separado insiste todo dia em ser inteiro.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Confuso?
Tal qual a tua beleza... Nada!
E tão quanto o que tu sentes... solidão.
Se o que espera é um acidente... destino.
Pra quando o acaso abrir a porta... tormento.
Tão quanto o que te espera... Faça.
E tal qual o teu passado... Negação.
Se teu desejo te anseia... Conflito.
Pra que o honesto apareça... Argumento.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Iludida Consciente
Não se faça de vitima.
Desde o começo eu havia lhe dito
Que comigo não tem essa de compromisso.
Sou um pássaro solto vivendo a vida.
Acho que você gosta dessa ilusão
De que tudo está firme ao seu redor
Que toda incerteza é a confirmação
Que a sua vida vai de mal a pior.
Não vê o que está a frente
Dizendo querente um simples NÃO!
Dá as costa pra tudo que negue sua verdade
Pois sabe que não aguenta nenhuma rejeição
E corre criança pra baixo da cama
Se esconde de quem deveria enfrentar
Mas é uma das dores daquele que ama.
E que honestamente deixou-se pra lá!
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Quando o corpo fala tudo o cérebro não diz nada!
Quando o corpo fala tudo
O cérebro não diz nada.
E o contorno se torna obscuro
De coisas que não acrescentam a alma.
Tem gente preocupada com isso
Em fazer o corpo dizer.
Esquece que o corpo falando
É sinal que o cérebro não diz nada.
Se a silhueta desestrutura,
As ideias é que abalam.
Não a nada pior do que mulher burra
De cabeça esvaziada.
Com beleza de carne nua
De tristeza quando falada.
Esquece que o corpo falando
É sinal que o cérebro não diz nada.
Mas os olhos é quem são enganados
Com essa tal "perfeição",
De mulher que não sabe de nada
Por ter um corpo a lá violão.
Pensam que conquistam o mundo
E nisso sempre pensarão.
Esquece que o corpo falando
É sinal que o cérebro não diz nada.
Vou parar por aqui
Pra depois não ser hipócrita.
Por que todo mundo sabe
Que pra homem beleza importa
E que muitas vezes por preguiça
Escolhemos o que nos bate a porta.
E esquecemos que o corpo falando
É sinal que o cérebro não diz nada
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Como eu posso?
E como eu posso deixar você
Se me apontas esse olhar
Que faz minha alma estremecer
E faz minha boca silenciar.
É a mais singela demonstração
Do afeto que tens a me dar
Como é que eu deixo você ir
Prefiro mais poder ficar.
Quase cometo o disparato
De vê-la dar-me um adeus
Se eu a perco, entrego aos braços
De outro que não seja eu.
Será loucura minha sim
Perder alguém com seus traços
Mulher igual a minha não
Existe aqui nem no espaço.
Quando a beijo vejo até
O que a ciência não descobriu
São sensações ou será fé
De que o amor me atingiu?
Não vou perder meu tempo aqui
Tentando achar explicação
O meu amor está ali
Preciso dar-lhe atenção.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Esses sentimentos...
No estômago agitado sinto a tristeza chegar.
Vai e vem, vai e vem de incertezas a me machucar.
E estrondos mentais surgem de desesperos
Um aguaceiro parece querer chegar aos olhos.
E eu que sou aflito por natureza
Esqueço a esperteza de fugir desses sentimentos
De tormentos injustos, de palavras avulsos
Que doem mais do que eu precisava.
Sinto culpa pelo que não fiz
E dor por não ter feito.
Um prisioneiro fadado a estar limitado
Carregando o fardo que não deveria ser seu.
Cada esforço parece ser um descaso
O descuido se tornou fato
E eu que sou aflito por natureza
Esqueço a esperteza de fugir desses sentimentos.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Tato demais...
Não me trate como oco
Corpo é tato demais
Mais do que isso sou alma
Calma que te empresta a paz.
Pois corpo sem alma
É palco sem banda
Atracão que não está em cartaz.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Eu só queria te dizer uma coisa...
Toda vez que nos tornamos paradoxo
Eu fico me sentindo um monstro. Não sei você..
Será que não podemos ficar um dia bem?
Fujo de tudo que possa fazer você mal,
Mas não vejo você fazer o mesmo comigo.
Não percebe como isso tem distanciado a gente?
É o que você quer? Quer que nos percamos?
Eu só queria te dizer uma coisa:
Eu sempre vou te amar
Seja no sábado de manhã quando você limpa a casa.
Eu sempre vou te amar
Nos dias em que sua dor se torna sangue.
Eu sempre vou te amar
Quando tudo no seu trabalho dá errado e você chora.
Eu vou estar ali pronto pra te amar.
Quero te confessar que muitas vezes já pensei em desistir.
E que muita coisa magoou sem precisar de palavras.
Reconheço que fiz o mesmo e é essa a questão:
Quanto tempo mais vamos lutar contra esse amor fazendo ele virar migalhas a cada problema?
É o que você quer? Quer que nos percamos?
Eu só queria que você soubesse de uma coisa:
Eu sempre vou te amar
Seja no sábado de manhã quando você limpa a casa.
Eu sempre vou te amar
Nos dias em que sua dor se torna sangue.
Eu sempre vou te amar
Quando tudo no seu trabalho dá errado e você chora.
Eu vou estar ali pronto pra te amar.
Se formos ao varadouro e sentarmos dez minutos lá,
Vamos lembrar quanta coisa já superamos e mesmo assim estamos juntos.
Deixa eu te dizer uma coisa?
Eu sempre vou te amar
Seja no sábado de manhã quando você limpa a casa.
Eu sempre vou te amar
Nos dias em que sua dor se torna sangue.
Eu sempre vou te amar
Quando tudo no seu trabalho dá errado e você chora.
Eu vou estar ali pronto pra te amar.
Aos arrepios.
Que os arrepios se renovem até que eu te tenha do avesso
E que os suspiros se prolonguem enquanto houver oxigênio
Que as chamas se sucedam até que haja sede.
Que sorriso se repita conseqüente à reciprocidade.
Que o banho lave a nossa cumplicidade
Pra que ela volte à cama mais que limpa.
Que seja honesta e destemida nossa amizade
E que seja sempre tardia nossa despedida.
Quando te lanças em mim sou dominado
E do contrario sou o teu pedido.
Que quando o beijo falar calado
Tu compreendas por ti meu fascínio.
Se te espero sou um prisioneiro
De um desejo quase que ardido
É que te ter aqui do meu lado
Só se compara a um dia de domingo.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
A minha vida é boa...
A minha vida é boa,
Ganho um salário mínimo e vivo rindo a toa.
Não deixo a lotação me irritar,
Licença é coisa pouca.
Se o patrão reclama,
Tiro o meu pé da lama e vou trabalhar.
Mostrar meu serviço e me superar.
Não me abato fácil,
Comigo a peteca tem que ficar no ar
Dou drible nos problemas meu filho
Sei aonde quero chegar.
A minha vida é boa,
Ganho um salário mínimo e vivo rindo a toa.
Não deixo a lotação me irritar,
Licença é coisa pouca.
Miojo é um banquete
Pra que rala na vida e sabe valorizar
Cada dificuldade à frente foi feita pra pular.
Sempre ando na linha
Da minha vida ninguém vai cuidar
Sou um trabalhador brasileiro
Sei aonde quero chegar.
A minha vida é boa,
Ganho um salário mínimo e vivo rindo a toa.
Não deixo a lotação me irritar,
Licença é coisa pouca.
Se tá tudo enrolado
Agente sai no samba pra não desanimar
Bronca aqui na minha quebrada foi feita pra desenrolar
Sempre dou meu peito
Só na morte não do jeito por que já é demais
Mas aprendi que esse feito só é Deus quem faz.
A minha vida é boa,
Ganho um salário mínimo e vivo rindo a toa.
Não deixo a lotação me irritar,
Licença é coisa pouca.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Eu não sou o amor da vida de ninguém!
Passa o tempo... Passa logo sim.
Faça ir embora a dor que aqui ficou.
Depois da tua partida nada mais brotou
E a vida aqui tristonha parece não ter fim.
Passa o tempo... Passa devagar!
Conto os segundos pra ver o que se foi...
Rebusco, sem querer, um pouco do que fui
E encontro a alegria que parece não voltar.
E noto...
Que eu não sou o amor da vida de ninguém.
Da vida de ninguém.
Da vida.
Passa o tempo... Passa não.
Futuro como esse não quero pra mim.
Amar era tão bom! Preciso disso sim.
Mas o destino agora quer me ver no chão.
E noto...
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Prazer
Aquilo não eram apenas lábios,
Eram famintos desejos.
Seus olhos eram mais que beleza,
Sutileza de rápida inflamação!
A pele ardia de tanta vontade
Queimava da cabeça até o chão.
Ela é mais que uma menina experiente
É uma mulher fervente em ponto de ebulição!
Não há palavras, nem sentidos
Tudo que ela quer é escorregar.
Do pulmão sai um ar rasgado
Desesperado pra desafogar.
Ela não deseja mais que um pulso
Uma taquicardia de atitude.
Quer sentir o esforço de alguém que a quer lhe
Doar transpiração, suspiros incontroláveis
E prazer, muito prazer...
Eram famintos desejos.
Seus olhos eram mais que beleza,
Sutileza de rápida inflamação!
A pele ardia de tanta vontade
Queimava da cabeça até o chão.
Ela é mais que uma menina experiente
É uma mulher fervente em ponto de ebulição!
Não há palavras, nem sentidos
Tudo que ela quer é escorregar.
Do pulmão sai um ar rasgado
Desesperado pra desafogar.
Ela não deseja mais que um pulso
Uma taquicardia de atitude.
Quer sentir o esforço de alguém que a quer lhe
Doar transpiração, suspiros incontroláveis
E prazer, muito prazer...
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Nosso maravilhoso desencontro
Quando me procuro percebo que estou perdido
E quando eu te encontro descubro onde estou.
São os paradoxos desse amor que nos une
Onde quem procura está perdido e quem se perde é encontrado.
Então fica tudo assim,
Eu perdido em você achando você em mim.
Pra que a separação nunca nos encontre
E que essa união sempre perdure.
Nos encontramos quando estamos juntos
E nos perdemos quando nos afastamos.
É a busca de nós no outro,
Buscando o outro e assim nos vemos.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Oh deus...
A sistemática dos teus gestos desestrutura bases de concreto.
Fazem monumentos se tornarem castelos de areia.
Os teus passos estremecem toda terra
E os teus encantos calam todos os argumentos.
O som que saí pela tua boca
Já tira a roupa de quem te admira.
Tua cintura é um objeto hipnótico
Desses que a gente faz com a cabeça oca.
Essa inerência de desejos a flor da pele
São as respostas das dúvidas da humanidade
Que te pergunta como sois tão linda
Acreditando numa fatalidade.
Quando me olhas tiras o sorriso
Que indico ser minha condenação
E o teu sorriso quando a mim aponta
É frase pronta que cala a opinião.
Nas tuas coxas sou um servo apenas
Das tuas ternas vontades escusas
Que nas escuras meu coração acena
Pra te pedir que te retires a blusa.
Esse teu templo que chamam de corpo
É o meu consolo em noites de solidão
É o banho quente relaxante
A força ardente de ontem e antes.
Espero que te enxergues nessas linhas
Que eu te escrevo sem que tu as saibas
Pra te dizer os devaneios que tenho
Que a beleza desse amor propaga!
Fazem monumentos se tornarem castelos de areia.
Os teus passos estremecem toda terra
E os teus encantos calam todos os argumentos.
O som que saí pela tua boca
Já tira a roupa de quem te admira.
Tua cintura é um objeto hipnótico
Desses que a gente faz com a cabeça oca.
Essa inerência de desejos a flor da pele
São as respostas das dúvidas da humanidade
Que te pergunta como sois tão linda
Acreditando numa fatalidade.
Quando me olhas tiras o sorriso
Que indico ser minha condenação
E o teu sorriso quando a mim aponta
É frase pronta que cala a opinião.
Nas tuas coxas sou um servo apenas
Das tuas ternas vontades escusas
Que nas escuras meu coração acena
Pra te pedir que te retires a blusa.
Esse teu templo que chamam de corpo
É o meu consolo em noites de solidão
É o banho quente relaxante
A força ardente de ontem e antes.
Espero que te enxergues nessas linhas
Que eu te escrevo sem que tu as saibas
Pra te dizer os devaneios que tenho
Que a beleza desse amor propaga!
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