Ponho a mão na cabeça com uma força que parece dilacerar a carne e vejo na escuridão das minhas mãos o infinito passar como se voasse pelo espaço.
A cabeça se encaixa perfeitamente entre os joelhos e o sangue ferve. -"Eu já senti isso outra vez". Foi o que eu disse pra mim.
Não há por que se desesperar com o que é esperado. Isso seria tolice! Enquanto isso me entretenho com dedos em letras, com olhares monitorizados, com choques elétricos explodindo na minha cabeça.
Essas loucuras voltaram e no fundo acho isso bom. Me chamem de sádico. Eu não me importo!
Que cada pausa tem seu sentindo, que cada repetição faz a gente aprender alguma coisa, mesmo que inútil.
Até o jeito de se por, de se expor muda e eu nunca vou entender por que isso acontece. Só sei que heterogeneidade flui de um jeito mais suave. Me faz ser mais leve, mais solto, mais do que eu quero.