sexta-feira, 11 de maio de 2012

Alva.


A macieis que envolve tua pele.
O toque terno que se repete em "respostas".
O fechar lento das tuas pálpebras com vergonha.
A singeleza de beijar a tuas costas.

Sou compelido a encarar tua beleza.
Me é atraente como ferro a um imã
Ferida que é curada com resina,
Que protege a vida com destreza.

A tua pele alva me encanta
Me dá até nó na garganta
Descrever essa sutileza.

Pois dentro de ti há clareza,
Que demonstras com sutileza,
Receio do que espanta.

2 comentários:

  1. Muito bonito o poema. E sei que é muito difícil descrever o sentimento em palavras, é quase traduzir algo quando não existem palavras para tal. ( toda voz que canta o amor não diz tudo que quer dizer...)

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  2. É uma luta da língua com o batimento cardíaco. Da sapiência com a incerteza, mas é maravilhoso exercitar isso.
    :)
    Obrigado.

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