segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Ambulante



No espelho não se vê egoismo. Não se vê sentimento. Não se vê quem se é por trás da pele! É apenas imagem, miragem, camuflagem. E eu, que me incomodo com paralisia, faço perguntas espelhadas.
Olho no meu olho. Tentando achar sinais, marcas que revelem certos porquês. Certas errâncias. Nessa busca, encontro até o que não quero, o que escondo veementemente. O que tenho extrema dificuldade de assumir e nego com paixão.
Peregrinar por entre as veias não faz de mim melhor, mas faz de mim um ambulante desejando um lugar pra ficar.

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