Nossos corpos trançavam naquela chuva
Que expulsa a saudade de lugar.
Que expressa com beleza nossa luta.
Aquela de o tempo enganar.
Se enrolava e dava nós no lençol.
Nossa vontade de sermos um novamente .
Porque distancia é coisa incoerente.
Concha sem caracol.
Entrelaçando os braços como luva
E nos entendendo em encaixes.
Que nada na gente se afaste.
Presença que não se enviúva.
Parecíamos acorrentados no atol.
Presos em nosso momentos.
Alegres por mais um evento
Que o fim anuncia com o sol.
Porque distancia é coisa incoerente.
ResponderExcluirSempre!
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