segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Tu não me abandonastes!


Tu não me abandonastes!
E ao meu clamor ouvistes.
Fizestes da pressa um estalo
E na tua eficácia me calo.

Correstes e não parastes.
Tu atropelastes paredes fortificadas
Cansastes, mas não desistisses.
E ultrapassastes a pulos, enseadas.

Quando deparei-me sem ti
Os mundos se levantaram
Tormenta, me afligiste!
Os infernos desembarcaram.

Ouviu-se raios e não temestes.
Nos terremotos te equilibrastes,
Nas trevas tristes não sucumbistes,
Mas veio a luz e me salvastes.




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